República das Bananas ou da Farofa de Banana?

 

O Brasil sempre é citado no âmbito nacional e internacional como “república das bananas”. Tal jargão sempre é lançado para além do megafone como forma de deboche, protestos e revoltas decorrentes de ações políticas, econômicas, governamentais, etc. Ações que provocam um retrocesso ao progresso do país pela falta de decoro parlamentar e desvio de verbas públicas; baixo nível de investimento na educação, saúde e segurança pública; ausência do direito de se obter benefícios que garantam o bem-estar e preserve a dignidade do cidadão. 

E diante desse vendaval que atualmente vivemos, podemos dizer que da banana nada sobrou. Fizeram uma farofa. Isso mesmo, o Brasil virou uma “república de farofa de banana”. Há anos o país vem caminhando para um jogo político muito perigoso. O jogo do poder. E no meio dessa batalha o povo tem perdido a sua individualidade, o seu eu de cidadão, o pleno direito de filho desta terra. Muitos estão sendo tratados como  bastardos.  Não há um campeão legítimo para o defender. O vencedor, depois que é coroado, senta-se no trono e se torna o poderoso cercado pelos seus nobres escolhidos a dedo. O rei não escuta mais os seus súditos, não enxerga as suas necessidades e se tranca em seu castelo usufruindo das riquezas extorquidas daqueles que o aclamaram.

Que saudade da republiqueta das bananas!
Onde o sol brilhava com mais fulgor,
O azul do céu era mais azul,
E o povo, feliz, corria sorrindo às feiras
Para comprar a sua penca de bananas.

E que venha esse futuro com gosto de passado.  Um futuro que ao invés de vermos mendigos famintos espalhados pelas calçadas e pelas praças, possamos ver crianças felizes correndo  e brincando em volta dos canteiros de flores.   


 Ricardo Ohara (12/01/2025)

 




OS DESVARIOS DE DONALD TRUMP


Os EUA se tornaram uma potência mundial e o resto do mundo abriu as suas fronteiras para o "todo poderoso" atualmente comandado pelo seu chefe de estado Donald Trump. Foi um erro? Acredito que não. Mas teve as suas consequências. Pois ao invés de se proteger e trabalhar internamente de uma maneira harmônica para construir e enriquecer a sua própria economia, o resto do mundo, destacando-se o Canadá e o Brasil, ficou dependente e oportunista. E qualquer decisão interna da grande potência acaba sempre interferindo bruscamente na esfera global. Isso mesmo, a globalização teve a sua vantagem, mas também causou uma cegueira dilaceradora. Importar em troca de um custo economicamente menor minou o poder autossustentável dos países dependentes. E hoje se vê uma cobrança mundial quanto a essa reparação sendo imputada ao presidente Donald Trump. Como se o "usurpador" tivesse a obrigação de indenizar os danos causados. Talvez sim. Mas em um relacionamento de interesse, os envolvidos têm a sua parcela de culpa. Chorar, gritar e espernear faz parte de uma apelação quase que cenográfica para tentar amenizar os prejuízos decorrentes de uma mediocridade e hipocrisia quase que universal, desviada do ventilador para ser jogada somente nas costas do grande vilão, Donald Trump.


Ricardo Ohara (09/03/2025)



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