CRÔNICAS POLÍTICAS DE UM LEIGO
AS ELEIÇÕES DE 2026 E A RODA DO DESTINO
O povo é o seu próprio salvador da pátria. O povo se torna escravo nas mãos de um ditador pela sua própria mão quando abandona a sua dignidade, os seus princípios, os seus valores e vende a sua alma para o oportunismo criminoso. Digo criminoso, porque aproveitar oportunidades para se alcançar prosperidade e avançar para se conquistar um padrão de vida mais elevado de uma forma saudável é até plausível.
O oportunismo criminoso destoa da boa-fé. Funciona como o jogo de azar, que depois da primeira, segunda e terceira jogadas, o apostador se torna mero desgraçado. Transforma-se em um zumbi preso dentro de uma caixa moldada para prendê-lo e vampirizá-lo até o fragmento invisível dos seus restos mortais.
Estamos todos presos dentro de um sistema. Querendo ou não, somos impulsionados ou esmagados pela roda do destino. Não falo sobre predestinação, mas acerca de um conjunto de medidas, fatos, poder e tomadas de decisões humanas que poderão influenciar e sentenciar, involuntariamente, qualquer cidadão à falência total. Mas a roda não funciona sozinha, somos os seus condutores. Temos que usar as ferramentas adequadas e adquirir o conhecimento técnico para operá-la. E não há ninguém melhor do que os próprios operários para fazer com que essa roda funcione com estabilidade. Às vezes um pequeno ajuste é suficiente para impedi-la de quebrar de vez. Especialize-se. Adquira conhecimento. Informe-se. Não seja apenas conduzido, seja também um condutor dessa roda.
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A SOBERANIA DIVIDIDA DE UM PAÍS CHAMADO BRASIL
Para quem não esteve e nem participou da
festividade e comemoração do dia da independência do Brasil neste sete de
setembro de 2024, assistir aos vídeos com tanta gente de verde e amarelo carregando
a nossa bandeira nas mãos, foi arrebatador. Não. Foi mais que arrebatador ver
jovens, senhoras e senhores, pais de família, mães com os seus filhos, gritarem,
comemorarem e vibrarem por mais um ano de independência da sua nação, liberta
das mãos do seu colonizador em 1822, ano em que o Brasil se libertou de
Portugal com o famoso “Grito do Ipiranga”.
É nítido que os tempos no nosso país mudaram, mas
ao me deparar com tanta alegria e vida, voltei aos bons tempos em que pendurar
uma bandeira do Brasil na frente da nossa casa, vestir uma camisa da seleção
brasileira, decorar a rua toda com as nossas cores e vibrar pelo nosso país na
copa do mundo, em um mundial de fórmula 1, nos jogos pan-americanos, ou em
qualquer outro evento que pudesse promover uma elevação nacional, era realmente
ser brasileiro e não um fascista.
“O poder emana do povo”. Essa frase traduz e
representa um princípio fundamental da soberania popular. Algumas nações, que
no passado viveram para essa destruição, entenderam isso. A guerra joga as nações
na desgraça total. Aniquila os povos com a submissão, a fome de alimentos e de
conhecimentos, e também com a falta de prosperidade. Cai em ruína total. Um
remédio foi encontrado: a diplomacia e os tratados. Sabemos, sim, que há um
remédio. Mas temos consciência de que não existe nenhuma vacina ou antídoto
para se conter o algoz responsável pelo início de tal destruição.
Não se reclama e nem se exerce a soberania de um
país dividido. A força só se faz com a unidade, que está amplamente
estabelecida na nossa lei maior, a nossa Constituição Brasileira, estruturada e
promulgada pelas mãos de homens experientes e valorosos, detentores de uma sabedoria
profissional atrelada a uma experiência de vida. Se acertaram ou não, ficará
uma incógnita, que, talvez, seja até inalcançável pelas nossas mentes tão
limitadas. Mas uma coisa é certa e inegável, eles deixaram bem claro entre as linhas:
o brasileiro é um povo livre!
Para quem não esteve e nem participou da
festividade e comemoração do dia da independência do Brasil neste sete de
setembro de 2024, assistir aos vídeos com tanta gente de verde e amarelo carregando
a nossa bandeira nas mãos, foi arrebatador. Não. Foi mais que arrebatador ver
jovens, senhoras e senhores, pais de família, mães com os seus filhos, gritarem,
comemorarem e vibrarem por mais um ano de independência da sua nação, liberta
das mãos do seu colonizador em 1822, ano em que o Brasil se libertou de
Portugal com o famoso “Grito do Ipiranga”.
É nítido que os tempos no nosso país mudaram, mas
ao me deparar com tanta alegria e vida, voltei aos bons tempos em que pendurar
uma bandeira do Brasil na frente da nossa casa, vestir uma camisa da seleção
brasileira, decorar a rua toda com as nossas cores e vibrar pelo nosso país na
copa do mundo, em um mundial de fórmula 1, nos jogos pan-americanos, ou em
qualquer outro evento que pudesse promover uma elevação nacional, era realmente
ser brasileiro e não um fascista.
“O poder emana do povo”. Essa frase traduz e
representa um princípio fundamental da soberania popular. Algumas nações, que
no passado viveram para essa destruição, entenderam isso. A guerra joga as nações
na desgraça total. Aniquila os povos com a submissão, a fome de alimentos e de
conhecimentos, e também com a falta de prosperidade. Cai em ruína total. Um
remédio foi encontrado: a diplomacia e os tratados. Sabemos, sim, que há um
remédio. Mas temos consciência de que não existe nenhuma vacina ou antídoto
para se conter o algoz responsável pelo início de tal destruição.
Não se reclama e nem se exerce a soberania de um
país dividido. A força só se faz com a unidade, que está amplamente
estabelecida na nossa lei maior, a nossa Constituição Brasileira, estruturada e
promulgada pelas mãos de homens experientes e valorosos, detentores de uma sabedoria
profissional atrelada a uma experiência de vida. Se acertaram ou não, ficará
uma incógnita, que, talvez, seja até inalcançável pelas nossas mentes tão
limitadas. Mas uma coisa é certa e inegável, eles deixaram bem claro entre as linhas:
o brasileiro é um povo livre!
Ricardo Ohara (08/09/25)
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NO BRASIL O ATIVISMO POLÍTICO-PARTIDÁRIO FECHOU AS PORTAS PARA O CIVISMO.
Quando o ativismo político-partidário deixa de ser tão necessário no momento em que se ocupa uma cadeira na câmara dos vereadores, nos parlamentos estaduais, federais, e, principalmente, na presidência da república? O que diferencia as ações ativistas partidárias das ações de uma política ordenada e de cunho social? Creio que embora haja uma mistura e tanta confusão, o primeiro ponto básico é tão claro. Integrar um partido político e defender certa ideologia em prol da sociedade, com a criação de projetos e críticas ao sistema, exprime certa liberdade; e não falo sobre liberdade de expressão, falo de uma liberdade dentro de um contexto personalizado e institucional.
Já o cidadão eleito assume o seu mandato sob juramento,
comprometendo-se à observância e à obediência de um calhamaço de regras e leis.
Ele, agora, está dentro do sistema. Um sistema que era totalmente criticado e
repelido por ele. E não importa a sigla que represente, querendo ou não, ele é
o sistema. Ao se tornar um representante do povo, ele fala pelo povo e para o
povo. Não fala mais pelo partido ou para o partido. A sua prestação de contas é
para o sistema e também para o povo. O ativismo sai de cena e entra o civismo,
que não traduz “patriota” sugerindo que A ou B sejam bolsonaristas. Civismo é
bem maior do que isso e traduz o bem-estar de todos, dedicação dos agentes
públicos na implementação de políticas públicas sérias e, também, dentre outras
atribuições que não foram destacadas, amar e zelar pelo seu país.
Parece surreal diante do caos mundial que estamos vivendo,
mas o civismo abriga princípios básicos inegáveis, bússolas naturais que
precisam ser acionadas desde os primórdios da formação física e intelectual da humanidade.
Se não for assim, só nos resta assistir políticos se comportando como
adolescentes, totalmente imaturos, fazendo do seu cargo eletivo, um palco para
exibição pop star diante de uma
câmera de celular. Esquecendo-se que sobre ele muitas câmeras serão
direcionadas, podendo ou não, flagrar um comportamento atípico e até mesmo
criminoso. Como o caso da deputada federal Camila Jara, que agrediu o colega de parlamento Nikolas Ferreira com um
soco nas partes baixas e que vem negando o seu ato em toda a mídia. No
Congresso tem câmeras e as sessões são divulgadas. Foi tudo filmado. E cai por
terra também ao tentar falar que foi em sua defesa ou sem querer. O ódio visível
em toda a sua expressão corporal ao direcionar o golpe criminoso é estarrecedor.
Essa rixa saiu das sedes dos partidos políticos e ocupou as cadeiras dos parlamentos e as redes sociais, contaminando até aqueles que com o bom senso trabalhavam
para legitimar o exercício do seu mandato, que pelo andar da carruagem, poderá correr um risco enorme de ser interrompido pelo excesso do ativismo político-partidário praticado pelo próprio parlamentar.
Para os que ainda tinham dúvidas
de que a tempestade tarifária de Donald Trump não chegaria ao Brasil, caíram do
cavalo, ou melhor, do pedestal. Com as suas investidas acirradas contra o resto
do mundo, deixando o Brasil em águas mornas, criou-se internamente muitas expectativas
zombeteiras com relação às exigências diplomáticas de reciprocidades tarifárias
a serem exigidas pelo chefe de estado daquela potência mundial. Mas os maus
ventos trouxeram uma nuvem bem carregada para o Brasil, que por ter sido
deixado de lado enquanto a economia global pegava fogo, abusou do verbo e
rasgou a cartilha que norteia um comportamento sóbrio dentro dos princípios
diplomáticos e interesses bilaterais satisfatórios para qualquer economia da
esfera global.
Após a imposição de uma cesta
tarifária mais alta em conjunto com a valorização da moeda norte-americana, não
haverá guarda-chuva que poderá conter o estrago do dilúvio que sobrevirá sobre
a economia do Brasil, que tem como carro chefe as commodities. E continuar pagando para ver com apostas dobradas, retaliando as medidas norte-americanas antes mesmo de se discutir diplomaticamente os
interesses de cada país, como se comportaram alguns países desenvolvidos, e que
seja tomado como exemplo, empurraria de vez o nosso país para o precipício.
O pêndulo que está amarrado no final da corda em volta do pescoço do brasileiro já está muito pesado. Pois o que ficou ruim com a taxação imposta pelos EUA, poderá ficar bem pior se o Brasil revidar na mesma proporção. A China fez isso, não suportou e correu logo para se sentar à mesa junto com Donald Trump para negociar. E não só a economia internacional entraria em declínio, mas a economia doméstica brasileira seria muitíssima afetada com a elevação do custo dos insumos, máquinas e equipamentos, medicamentos, tecnologia de ponta, partes de aeronaves, peças para veículos, equipamentos de telecomunicação e vários outros... um time bem robusto para ser enfrentado em um cabo de guerra.
Ricardo Ohara (09/07/25)
República das Bananas ou da Farofa de Banana?
O Brasil sempre é citado no âmbito nacional e internacional como “república das bananas”. Tal jargão sempre é lançado para além do megafone como forma de deboche, protestos e revoltas decorrentes de ações políticas, econômicas, governamentais, etc. Ações que provocam um retrocesso ao progresso do país pela falta de decoro parlamentar e desvio de verbas públicas; baixo nível de investimento na educação, saúde e segurança pública; ausência do direito de se obter benefícios que garantam o bem-estar e preserve a dignidade do cidadão.
E diante desse vendaval que atualmente vivemos, podemos dizer que da banana nada sobrou. Fizeram uma farofa. Isso mesmo, o Brasil virou uma “república de farofa de banana”. Há anos o país vem caminhando para um jogo político muito perigoso. O jogo do poder. E no meio dessa batalha o povo tem perdido a sua individualidade, o seu eu de cidadão, o pleno direito de filho desta terra. Muitos estão sendo tratados como bastardos. Não há um campeão legítimo para o defender. O vencedor, depois que é coroado, senta-se no trono e se torna o poderoso cercado pelos seus nobres escolhidos a dedo. O rei não escuta mais os seus súditos, não enxerga as suas necessidades e se tranca em seu castelo usufruindo das riquezas extorquidas daqueles que o aclamaram.
Onde o sol brilhava com mais fulgor,
O azul do céu era mais azul,
E o povo, feliz, corria sorrindo às feiras
Para comprar a sua penca de bananas.
Ricardo Ohara (12/01/2025)
OS DESVARIOS DE DONALD TRUMP
Os EUA se tornaram uma potência mundial e o resto do mundo abriu as suas fronteiras para o "todo poderoso" atualmente comandado pelo seu chefe de estado Donald Trump. Foi um erro? Acredito que não. Mas teve as suas consequências. Pois ao invés de se proteger e trabalhar internamente de uma maneira harmônica para construir e enriquecer a sua própria economia, o resto do mundo, destacando-se o Canadá e o Brasil, ficou dependente e oportunista. E qualquer decisão interna da grande potência acaba sempre interferindo bruscamente na esfera global. Isso mesmo, a globalização teve a sua vantagem, mas também causou uma cegueira dilaceradora. Importar em troca de um custo economicamente menor minou o poder autossustentável dos países dependentes. E hoje se vê uma cobrança mundial quanto a essa reparação sendo imputada ao presidente Donald Trump. Como se o "usurpador" tivesse a obrigação de indenizar os danos causados. Talvez sim. Mas em um relacionamento de interesse, os envolvidos têm a sua parcela de culpa. Chorar, gritar e espernear faz parte de uma apelação quase que cenográfica para tentar amenizar os prejuízos decorrentes de uma mediocridade e hipocrisia quase que universal, desviada do ventilador para ser jogada somente nas costas do grande vilão, Donald Trump.

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