Pensamentos Poéticos de Ricardo Ohara. Um Momento de Reflexão Sobre a Arte de Viver!





 
A maior solidão do homem
Não é aquela que ele sente
Quando se distancia das pessoas.
A maior solidão do homem
É aquela que ele não sente
Quando se distancia de si mesmo.
 (Maior Solidão do Homem - Ricardo Ohara)





Um cavalo selvagem
Depois de domado,
Deixa de ser selvagem,
Mas continua sendo
Um cavalo selvagem...
 (Cavalo Selvagem - Ricardo Ohara)

 



O medo acaba se tornando uma sentinela
à porta de uma masmorra. Vigiando-nos, 
impedindo-nos de ser livre. Ele nos priva
da   visita   da   doce  loucura,   o    alento, 
e abre a porta para a entrada do carrasco,
o sofrimento.
(A Sentinela - Ricardo Ohara)



Gosto da palavra “crua”, longe do cozimento ou de temperos exagerados... pois nem sempre acertamos o ponto. O silêncio, em certos casos, funciona como um bom amaciador, se não for usado em demasia. Do contrário, desanda! Tornando-nos omissos como os covardes e desprovidos de sentimentos como os malfeitores.
(Palavra Crua - Ricardo Ohara)


 

Caímos em uma armadilha ao pensar que todos os dias são iguais... a rotina! Mas não são e nunca serão! Há sempre um detalhe que distingue um dia do outro. E quando passamos a enxergar dessa forma, o invisível se materializa, as pedras se movem, e o vento muda de direção sinalizando possibilidades. As linhas se tramam e o caminho é avistado.
(Os Dias Não São Iguais - Ricardo Ohara)


O medo... um leque com paletas obscuras que se posicionam lado a lado esperando alguém para abri-las. Medo? Do quê? Dos próprios medos? São tantos os medos que o leque toma uma forma infinita, criando um buraco negro dentro do nosso próprio universo, um celeiro onde o medo não habita, mas que serve de esconderijo para o terror, o pavor, a obsessão, a crueldade e infinidades de aberrações do próprio medo.
(O Medo - Ricardo Ohara)



Estou feliz ou sou feliz? Estou triste ou sou triste? Vivemos de momentos... pedacinhos de eventos que traçam o contorno de uma vida. Momentos são peças de um quebra-cabeça que darão forma a uma figura. Pode ser uma paisagem, um objeto, o nosso próprio retrato, ou até mesmo o vazio de uma tela em branco.
(Momentos... - Ricardo Ohara)




Quando a palavra não conduz o corpo, o homem se divide em dois universos. Um, é o que todos querem e desejam ver. O outro, está além dos meros sentidos, noutra dimensão.
(Universos - Ricardo Ohara)


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